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Mostrando postagens de dezembro, 2011

zen

guardei              meu chi                            pra ti

discurso

Em primeiro lugar, é uma honra e um prazer estar aqui, neste momento, desfrutando integralmente desta experiência única, que é a vida, acompanhado de jovens que, mais do que promessas, representam um alento para a sociedade. Quando fui aceito para fazer parte do insigne quadro de professores do CETEC, em 2002, não fazia a mínima ideia da dimensão desta atividade; embora venha de uma família de professores. Sou jornalista por opção humanística mas, hoje, reconheço que sou professor por motivos que se sustentam no coração. Chega um momento na vida do indivíduo que é preciso deixar de lado os conceitos e viver de afetos; com o passar dos anos na instituição, também com o ensino na graduação, percebi que me aproximo cada vez mais desta condição. Sem, é claro, negligenciar o intelecto; mas é imprescindível valorizar a humanidade, a sociabilidade, a fraternidade. Meus queridos afilhados! Este momento é ímpar em nossas vidas; e me incluo nele pois tive o privilégio de compartilhar um an

lamentável!

estão morrendo os bons. cesária évora, sérgio britto e joãosinho trinta. joão gilberto foi escorraçado - pelo público e pelos patrocinadores. chico é uma unanimidade midiática. itamar assumpção já foi esquecido, sequer conhecido pela maioria. macalé, então, quem sabe? poesia, poucos leem. romances, só para o vestibular. tá difícil. o q temos ainda? quanto tempo temos ainda para suportar a mediocridade?

putz!

a livre expressão é uma grande conquista da sociedade moderna. cada um pode comentar, questionar e opinar (dar pitacos) sobre o tema q desejar. mas, pls! poderiam aprender a escrever primeiro. escrever 'a gente' tudo junto, 'idiota mil vesses idiota' é dar tiro no pé. se não sabem lidar com a própria Língua, omitam-se. dá dó! daí querem discutir comportamentos de outras pessoas! mas como? falar mal de políticos? mas como? sequer sabem se expressar corretamente e andam por aí, disparando, defecando, entupindo nossos olhos com o q há de pior. vamos com calma...

como assim?

enquanto rola nas redes sociais uma espantosa reação contra a enfermeira q matou seu yorkshire, ninguém se dá conta de q nove corpos de vítimas do ataque à escola municipal tasso da silveira, no rio de janeiro, já foram reconhecidos pelas famílias no instituto médico legal (IML). outros três corpos ainda não foram identificados. "Segundo o diretor de Polícia Técnica e Científica do Estado, Sérgio da Costa Henrique, o corpo de mais uma criança ainda será trazido do Hospital de Saracuruna." (exame.com) com isso, sobe para 13 o total de crianças mortas no ataque - além do próprio atirador, que se matou. dos alunos mortos, apenas um é menino. como se não bastasse, do outro lado do mundo, "pastores de igrejas evangélicas na nigéria estão acusando crianças de serem bruxas, levando ao abuso e a crueldade indescritíveis a crianças inocentes. elas estão sendo abandonadas pelos pais para morrerem, isso quando não são mortas, espancadas, queimadas, envenenadas, enterradas vi

entre as esquinas

uma cidade se compõe e se descompõe. diariamente. personagens encenam roteiros diversos em cenários pra lá de cotidianos, embora o olhar nunca consiga apreender o mesmo instante. desconcertante. assim se traduz a relação do indivíduo que caminha em sua rotina pelas ruas de sua cidade. na rotina as coisas escapam do olhar, os olhares se chocam mas não mergulham no desconhecido - não há tempo, não há possibilidades de interação, há medo, há descaso e um certo cansaço parece tomar conta dos músculos. mas existe salvação no caos e na dor. * * * * * as esquinas que levam a algum lugar: todas. as que concentram: as da júlio, as da luiz michielon, tronca, avenida itália, pinheiro, alfredo chaves, sinimbu, os 18 do forte, 13 de maio, moreira césar, avenida rossetti, as esquinas da visconde, luiz antunes, são leopoldo, rio branco, ernesto alves, bento gonçalves, doutor montaury, marquês do herval e garibaldi. * * * * * hoje é quinta-feira, poderia ser outro dia. poderia ser domingo!

'depois do almoço'

de sérgio capparelli: '[...] sempre, depois do almoço sou submarino: fecho escotilhas e afundo.' no livro 'duelo de batman contra a mtv' (L&PM, 2004)

atentem!

Informamos aos colegas que a Universidade de Caxias do Sul (UCS), em parceria com a PUCRS, desenvolverá, a partir do primeiro semestre de 2012, um curso de especialização em Comunicação Digital. Solicitamos que visite o endereço http://www.ucs.br/ucs/posgraduacao/lato-sensu/comunicacao/caxias-do-sul/comunicacao_digital/apresentacao para informações complementares e agradecemos muito se puderem multiplicar essa informação.

circunstância

não tenho como conversar contigo. ligo para o meu amigo e o celular está desligado. devo relaxar e virar de lado?

outro domingo

o q tu fizer eu te apoiarei no q tu quiser. eu te darei o meu amor e algo mais para q jamais tu decida partir. eu hei de ir além do q posso para q seja nosso o amanhã. o q tu desejar! café na cama volta ao mundo - eu te darei, pequena, pois vale a pena a vida inteira em um segundo - as metades de um romã.

fim de domingo

como pode tanto amor e nenhuma paz? como pode? tanto querer e essa distância interposta? q poeta de bosta me saí: rimo beijo com desejo mas no comezinho ao invés de rosas só espinhos. * * * TARDIO bem q eu queria despir-me nesta noite fria e agasalhar-me entre tuas pernas macias. bem gostaria tomar teus seios em minhas mãos beijar tua boca com ardor e endurecer com ternura bem sei q não há mal sem cura mas não há v ao meu lado não há ninguém no apartamento. o vento é só lamento e eu risco um X no calendário.

da série: bom de ler

artigo do magistrado aposentado mílton dos santos martins, na zh , do dia 1º de dezembro, p. 23: "violência da lei seca." a partir do q diz althusser, sobre os aparelhos ideológicos do estado, estamos diante de uma situação aplicável aos conceitos. concorde-se ou não. o q vale é a liberdade de expressão. ou não?