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Mostrando postagens de julho, 2012

e chove...

estas nuvens... quantos devaneios árvores secas e v não veio * * * como não há nada definitivo não se engane não cause dano e mantenha-se vivo * * * uma nova vida. e nem chegou a primavera. curar a ferida                     à espera * * * A ARTE DO INCENSO a vida é breve e viver é intenso sejamos leves * * * deixe para trás o q não te dá paz. daqui pra diante só o q te deixa confiante

s/ título

ESPÍRITO OLÍMPICO (!) exaustão. é árida a competição só por medalha * * * INTRUSÃO em cada palavra minha despedida como é difícil viver a própria vida * * * p/ b. v é intransigente e eu também mas o q sinto me faz bem * * * estamos             no fim da linha e a tarde             prenuncia a noite logo, o frio e a escuridão                                     nos envolverão. o q sabemos o q sentimos farão sentido? o q vivemos o q propomos não será traído? * * * MA DEIXA... rimas iguais versos sem sal. quero as ameixas amarelas quero um barco sem vela e madeixas como na aquarela. ficar à deriva mesmo q o mesmo seja negativo reativo, abro outras possibilidades aposto em novidades e, se continuo sozinho não é por um motivo comezinho * * * a cada volta a vida revolta danço         depois descanso * * * p/ r. v me surpreende pq me entende eu disfarço por não saber o q faço * * * INVERNO nestes dias de faces f

conto

'então só lhe restava o amor de fato. o amor de uma mulher, por exemplo, que lhe estendesse a mão neste momento crucial.' ( um discurso sobre o método , de sérgio sant'anna)

novo

tal bukowski em suas conferências universitárias bebendo uísque de uma garrafa térmica. essa gente de mente asséptica e corações higienizados (apenas) cometem um crime. e lavam as mãos. pais, empresários bem-sucedidos, homens de fina estampa! mães, profissionais liberais bem-sucedidas, mulheres-modelo! e seus vícios prevaricatórios. e ninguém liga! ah, sociedade falseável, relaxada! ah, a hipocrisia! o sol avermelha a pele nestas manhãs geladas. a noite de lua crescente me faz voltar a ser gente. bukowski, poe, leminski, arnaldo, ana cristina, ledusha.... somerseth, chandler, gregório, cain, ishikawa, mishima, bashô... e outros. as ruas ocupadas por toucas e cachecóis, botas canos longos e mantôs. estou 'mais pra lá do q pra cá', entoa melodia. de saída, de partida, de querido, embora ferido. bukowski e seus poemas de amor: 'e você me inventou e eu inventei você' ai, q dor. tomamos vinho e rimos. costuramos cenários cotidianos. na manhã seguint
mil perguntas e pessoas... ficar em paz ou tanto faz? * * * estremeço em tua presença em tua ausência envelheço. * * * NA VERDADE nada quero contigo me basta meu umbigo e nada da tua realidade * * * a cidade da manhã é outra à tarde não é v q irá tirar minha felicidade * * * não me venha com metros quadrados                                    de lenha tô nem aí! quero colo e continuar solo quero carinho e continuar meu caminho ah, não tenho direito? à merda, o respeito, se não for do meu jeito.

ié!

ele pensa. ah, como remoi! e tudo se adensa. e sentir doi. * * * PAZ veja: meu gesto                se resume a apenas beber uma cerveja. * * * aleatoriedade rima com unidade o humano é diverso e não se contém neste verso * * * REGRA chora mas disfarça bem. é homem. * * * a lua sorri acima dos faróis. aguardo os girassóis. * * * PAIXÃO ao pé do ouvido desejo dizer o contido * * * OLHARES só v sabe o q vê portanto também o q vejo é só um lampejo do quanto percebo deste nosso viver * * * TARDIA NOÇÃO p/ m. o q agora ocorre : é grande a pressão e a quantidade de sangue q escorre * * * ALEGORIAS ele escreve e, assim, prescreve os dias * * * THINK me explique! v me liga e nada diz. mas deseja q eu seja feliz. * * * P/ A.C. pela primeira vez                          ouço : tu é um boêmio criativo. desconfio quase não acredito. em geral,             sou um desigual na confortável comodidade social.

terça

entoo o mantra - meu amor! e aguardo a primavera * * * ENTENDEU? não dá, não força! se der, cresce. ninguém merece bruta escorça! * * * SIMBIOSE paradas duras                     nas esquinas. em casa             cavacos e cravinas. * * * SEM NOÇÃO o universo é vasto é vasto o universo. meu verso é constrito e constrito é meu verso. por isso minha peregrinação por universos q não são meu chão e em versos sem noção. * * * BEM ESTAR garoa...           na boa? gamboa. * * * HORÓSCOPO hoje       me ligaram me senti vivo                     e interessante mas depois do telefonema o vazio é um morfema              é uma dor                 um sinal afoito. chove e faz frio nesse instante. a cidade se veste e eu sinto arrepios. me ligaram mas ignoraram o noticiário das oito. * * * POR ORA da tua pele, a maciez. do teu rosto, a tepidez. em nossa relação, a placidez. aí, eu acredito me entrego, não resisto. mas, quando

estação

galhadas ásperas arranham a superfície vítrea das manhãs glaciais. homens e mulheres encapsulados transitam em transe atentos às calçadas quebradas indiferentes aos olhares em trânsito.

?

'porque falamos dos mortos nos sonhos?' (masako, personagem de 'do outro lado', de natsuo kirino.)

uma nova poesia!

em tempos cinzas, invernais, um acalanto. quero agradecer, de coração, a companhia dos alunos de PLANEJAMENTO GRÁFICO, DESIGN DE NOTÍCIAS, PROJETO EXPERIMENTAL IV, MÍDIA IMPRESSA e MIDIOLOGIA COMPARADA da UCS deste semestre. sinto-me feliz e realizado por ter compartilhado o pouco q sei com pessoas como vocês. também agradeço a oportunidade q tive de acompanhar o processo inicial de construção dos TCCs de carolina, cassiane, renata, rosângela e vieira; e, exultante, parabenizo micaela pelo seu desempenho, dedicação e inteligência ao finalizar o trabalho e merecidamente ter recebido conceito máximo da banca. não posso deixar de lado os estudantes do CETEC, integrantes da GAMA 3. adolescentes ávidos por novidades, provocam reflexões e estimulam a busca de maneiras para melhor expor/apresentar o conteúdo literário e suas implicações sociais, com vistas a estimular a leitura, o pensar e a humanidade. nunca me senti sozinho entre eles, ao contrário, sempre me senti acolhido junto a

seleta II

PERSPECTIVA infinita a crença no ser humano o dano           é proporcional * * * NA REAL autovitimar. martirizar-se. ainda q reste esperança ela assemelha-se                          a um disfarce. * * * ACASO suscetível o espírito plana sobre o imprevisível * * * INFÂNCIA há q haver algo q não haja. uma resma de esperança um algo mais a fazer. a vida há de melhorar enquanto ainda sou criança. * * * HAH! meus ais me tiram a paz. inverno ou inferno? * * * INICIATIVA penso         e (ainda) não entendo permaneço tenso                          remoendo * * * E DAÍ? dias sem ocupação favorecem a derrisão e a derrocada da ilusão. * * * SAUDADE meus amigos onde estão? tempos de ermidão. * * * POIS ele se puxa no contraponto da corrente. quando desembucha ninguém fica contente.

seleta

CAI NA REAL como sempre há de ser estóico mesmo q não lembre não seja paranóico. * * * INVERNO chove mas o q move é a diáfana luz por trás das nuvens * * * AMANHECER NO CONDOMÍNIO pássaros              à janela no andar de cima o assoalho é passarela * * * por não ter carro fui taxado como excluído - o mais doído foi ter ouvido de um amigo querido. nesta sexta de chuva e pagamento saboreio o momento de independência a sobrevivência me exime deste regime de subserviência ao automóvel chapinho nas poças das calçadas mal reparadas e sorrio quando pulo o meio-fio * * * hipnóticos pingos na calçada                 o futuro está fora de minha alçada

oh!

tudo poderia                    ser mais fácil se a mente fosse ágil e a saudade menos fria

s/ título

tantos anos nos separam - uma distância abísmica! a sociedade impõe normas q contrariam nossa química. * * * veja só! estamos de volta ao pó das prateleiras inúteis cheias de palavras inconsúteis q apenas agravam a dúvida e a reclusão. se é para tanto quero a absolvição! * * * em pleno inverno borboletas como não estar, também,                                       sempiterno!

domingo

o sol desfibrila o coração emperdenido. vou às ruas. * * * dia azul. humor cinza. quem levará a vantagem? * * * só penso em ti não penso em nós quanto menos amarrações melhor será. * * * por trás das cortinas pulsa a alma. devo manter a calma para conhecer outras esquinas e se não der? * * * não rogo aparentemente jogo mas não me venha sobranceira q aí vou apelar para a rasteira. * * * fala-se tanto dos outros falhas de comportamento meus ouvidos moucos me permitem o distanciamento.