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Mostrando postagens de agosto, 2012

por hoje, chega!

"às onze e quinze, pegou um livro para ler. desistiu em poucos minutos. tinha medo de dormir e não escutar o telefone tocar. impossível ouvir música. o vazio da esperança não podia ser preenchido com nada além dos fantasmas de seu próprio imaginário e sempre que tentava retomar o fio do raciocínio era novamente invadido pelo imaginário." ("o silêncio da chuva", luiz alfredo garcia-roza)

veja

PUTZ! crer  na humanidade! mais uma peça                          da idade * * * céu de chumbo                           e sol íntimo pelas calçadas pessoas vetustas look do último                         e caladas.

mais ou menos

BOICOTE teima         'inda q a chama                                 arda na alma reina       embora o dia                           se desmanche pena        com suas dores                             e seu calores e treina           o deslanche e a algaravia, sem assepsia.                     mas com muita calma. * * * ela está em silêncio. ele     com receio. moram na mesma cidade mas buscam outra identidade. * * * manquitolo palavras              primaveras sobre a leveza em folhas em branco quimeras. num lado              aspereza noutro           nenhum dolo. (?) * * * v  q passa             lassa desapercebe-se da minha ênfase                          no querer? * * *

ui!

"a verdade é q em determinado momento de minha vida me dou conta de ter perdido o código das formas de aproximação amorosa." (luiz alfredo garcia-roza, "o silêncio da chuva", 2010)

hoje

"lua, lua branca caminhando em paz despertando raios de luar, luar praia, doce praia um espelho faz refletindo um raio de luar."

VAI SABER

o q se passa em teu coração                                            ou no meu o q nos reserva o futuro ou o fantasma do passado   vai saber o perfume da flor q ainda não desabrochou e se é melhor ser fast                                   ou slow   vai saber o primeiro pensamento do dia seguinte a dor da miséria                          o artifício do requinte.   quanto valem estas palavras quanto valem mil escravas                                        ao redor de tua jacuzzi vai saber!   vai saber                das nossas dores ou quantos quilômetros voa um bem-te-vi                                                             se eu esqueci                                                                                  do q te disse enquanto a lua circunavegava o hemisfério sul   vai saber              qual é a cor do azul qual o final da história se a memória                       abismou   vai saber quem é tu                 quem eu sou.

s/ título

“o Homem eventualmente acaba esbarrando na verdade. mas em geral ele pede desculpas, dá a volta, desvia e segue adiante.” w inston churchill.

abalo dos anos 80

ainda ecoa em algumas estruturas. a minha

s/ título

AS FOLHAS ACORDAM MINHA JANELA sábado           sol           solo abençoado mas éolo filho de júpiter                      e da ninfa melanipo súbito          anuncia                      tempestades sobre a cidade                      descargas elétricas                                                  nos corações * * * HORIZONTE RECORTADO longo olhar pela janela... fisicamente                  ele não vai além da próxima esquina é preciso q pegue carona                                       na imaginação para transpor a muralha de edificações criada pelo back light                                 ao entardecer

ouvir tom jobim

os amores fizeram-no ser homem e, mesmo em tantas dores, ele foi, sem deixar seu gen                               mas flores * * * reconhece a queda                             mas não cede. ainda acredita em uma sociedade q vibra em outra intensidade * * * apenas um gesto apenas, para sair do porão, apenas mais outra intenção * * * o q o mata                não é o cigarro                                      não é o álcool                                                           não é a noite. sequer as mulheres. o q o mata                 é a incomplitude                                          é a incompreensão o restante é complemento de uma vida plena     uma mente serena     um coração q não se apequena diante de uma negação.

s/ título

'... desejando também ter um coração azul meu. um coração secreto onde, se olhasse bem, pudesse encontrar as pessoas que me eram caras'. 'o mundo mudara, não havia dúvidas. um lugar grande e importante dentro de mim estava vazio, e eu não sabia se podia preenchê-lo de novo. eu estava assustado.' (falas de elvis cole, personagem de réquiem em los angeles , de robert craig)