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Mostrando postagens de agosto, 2013

agosto

não interfira                  na minha auto-destruição não se interponha                            na minha auto-laceração não destrua minha felicidade nem questione minha idade viva comigo o q me resta se estou contigo é só festa aqui estou mas não vou revelar se no balcão de um bar ou no banco de uma igreja   aqui eu sou um avatar um nenúfar.   e q assim seja!   * * *                      cedo não discuto apenas penso                      no q diria                      no q farei pelo resto do dia    

novo jornalismo

'três décadas depois ( de orwell, ou eric blair ), isso se tornaria um grande dogma do Novo Jornalismo - colorir fatos e personagens com um aquarelista para chegar a uma verdade emocional e filosófica maior. até hoje, jornalistas se agarram a essa ideia de criar combinações, e escritores de talento como gail sheehy têm sido duramente criticados por fazer isso. para os tradicionais jornalistas e críticos do Novo Jornalismo, isso é a antítese da bem organizada técnica da pirâmide invertida, mas a história de orwell chuta as limitações da pirâmide para longe. jornalistas preguiçosos podem abusar de combinações, distorcendo fatos para transformá-los em fábulas. porém, orwell não está excluindo nem alterando fatos, mas reordenando-os, modelando o material bruto para torná-lo mais compacto e coeso, de modo que os arquétipos possam funcionar como personagens representativos, e que sua história mantenha sua força narrativa.' (marc weingarten, a turma q não escrevia direito , editora re

julho

caio no espaço vazio nem à frente nem para trás sequer no cio. quem sou? onde estou? as paredes restringem os dentes se estriam meus atos infringem meus atos esfriam-se diante da intolerância e da ignorância, e, confuso, minha ânsia, me deixa inerte. ou, solerte!   * * *   as nuvens se movem movem-se as pessoas os automovem-se também em várias direções. em meu peito bate um coração mesmo na imobilidade da estação.