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Mostrando postagens de dezembro, 2013

p/ ti

ainda não entendo meu endereço ser motivo                 de desacerto

dia vazio

a casa está aberta mas tu não vem. talvez tu esteja certa.

sol ao meio-dia!

quando crescer quero ser nuvem e ter a forma do meu sonho.

FELICIDADE A TODOS

última lua cheia do ano eu     e meu plano

NOVELA FANTÁSTICA (COMENTÁRIO)

a história maravilhosa de peter schlemihl , de chamisso, traz no título o adjetivo q justifica a leitura desta 'novela fantástica', alcunha anunciada pelo escritor thomas mann (de a montanha mágica e morte em veneza ) no posfacio da edição brasileira (estação liberdade, 2003, 2ª ed.). a história do personagem, peter, é misteriosa do início ao fim. mistura fantasia - as botas de sete léguas do pequeno polegar - com crendices e, por trás disso, uma mensagem social. pete vai à cidade em busca de sr. john, q seria o tio rico, mostrando seu vasto jardim a convivas. no meio do grupo, peter repara em uma figura ressequida, vestida de cinza, q, a cada desejo de algum integrante da comitiva, retirava o q fora solicitado do bolso: inclusive três cavalos, um tapete e uma tenda para abrigar o pequeno grupo de participantes do périplo! ao 'vender a alma ao diabo', q seduz o jovem e pobre peter com tesouros inimagináveis q, simplesmente, tira do bolso de sua casaca cinza, a hist

quarta-feira

noite quente sozinho em casa não há quem aguente * * * o cheiro de jasmim extrai de mim o q há de melhor

chuva

não há o exequível apenas a possibilidade de ser possível

pelas calçadas da cidade...

lugar de pedestre é nas calçadas, dizem. mas, alguns trechos de calçadas reservam lugar para os pedestres, como veremos em uma sequência de descrições do estado em q se encontram alguns logradouros públicos (q de poéticos, só como exercício íntimo e silencioso) da cidade, despretensiosamente e sem a rigidez gregoriana do calendário. o primeiro trecho é bastante particular, compreende o perímetro sinalizado pelas ruas mário pezzi e angelina michelon, ligadas pela os 18 do forte, via movimentadíssima, o q faz q em determinados períodos do dia os pisantes tenham q dividir o passeio com ciclistas q preferem não se arriscar à ferocidade de alguns motoristas. indo em direção à igreja de lourdes, cerca de 30, 40 passos a partir da esquina da mário pezzi, percebe-se as imperfeições, marca registrada da cidade, diga-se de passagem. remendos aqui e ali, cascalho solto, desníveis - tudo concentrado na entrada de uma garagem, estes monstros pós-modernos q acolhem em suas entranhas milhares de
'a literatura é uma fonte para o imaginário. Inclusive para o imaginário social.' carla caruso, escritora e ilustradora, escreve sobre a invisibilidade de personagens negros na literatura infanto-juvenil, em kamazu (ed. mundo mirim, 2011).