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Mostrando postagens de junho, 2014

OLHARES

serão as manchas escuras na fachada da delegacia de saúde em plena júlio aspecto decorativo? e a parede lateral do prédio sustentado por uma imobiliária permanecer com tijolos à vista ser um detalhe estético? as calçadas da cidade pregam peças: soltas, molham as calças em dias de chuva; quebram pernas em dias ingênuos; enfeiam a cidade, de forma geral. relanceamos o olhar para o passado ou o projetamos para futuro. mas, e o aqui e agora? líderes de bairro, vereadores, deputados, senadores, governantes em geral, só visam estatísticas nas "suas" cidades (nossas, diga-se de passagem) enquanto elas se deterioram - não marcas históricas, mas sinais de descaso das administrações! e, se a cidade se deteriora, o q será de seus habitantes? o paraíso não tem sol do lado leste, só o reflexo dos vidros espelhados - e olhe lá! as pessoas, condicionadas, como eu, como v, volto para casa sozinho para um arquétipo de lar. triste? nem pensar: as paredes do apartmeno me isolam da hip

dia 5 de junho de 2014

de repente                do nada o perfume                da amada * * * morrer a cada dia renascer todo dia sorrir na infelicidade penar na aleg(o)ria. * * * te espero               ao final da tarde também me aguarde * * * não resisto ao amor só me ressinto da dor * * * ei, v, aqui estou! não me vê e   o momento                    já passou * * * aqui fora agora eu por dentro * * * hesito no meio-fio automóveis velozes e um arrepio * * * tantos percalços mas quando tiro os cardaços a vida fica melhor * * * admiro imóvel e me fixo no móvel * * * caminho pra lá e pra cá. rateio. tenho a impressão com tal imprecisão de q acerto em cheio. * * * a realidade me deixa boquiaberto tenho minhas dúvidas temo estar certo * * * quem me olha vê filhos e eu apenas livros * * * só o q me sustenta é algo mais do q me tenta teu amor * * * olhe só o cara na esquina                             dá dó! * *

dia 4 de junho de 2014

a cidade não está diferente um dia é quente no outro é a ansiedade * * * olhares diversos e dispersos as avenidas * * * FAMÍLIA terra ressequida abastecida por lágrimas no silêncio dos lares * * * não sou profeta muito menos                     poeta alinhavo versos aleatoriamente para descansar a mente procuro viver                     à espreita                                    esteta * * * ah, v! ainda incomoda meu amor                fora de moda * * * de nada adianta seguir adiante estamos cada vez mais próximos * * * sob a sensação                         do verão o frio de tua escusa congela meu coração * * * nublam as lentes dos meus óculos lágrimas de frio * * * até posso                fazer pose mas basta um close para ver a dimensão do poço * * * lá em frente um ambiente diferente mas      a mente mente * * * aqui e agora a hora          é diversionista. não insista! * * * REFLEXO eu no
pensei ter nascido conforme minha certidão hoje percebo o engano de minha inexatidão * * * me dou conta de q falo muito dos meus amores a partir de agora só falarei de flores * * * se alguém me dissesse ontem algo q eu não soubesse... * * * criei um mundo - ingênuo q sou fui (a) fundo e olhe onde estou
pior q         'eu era feliz e não sabia' é   ser feliz e não saber * * * a lua brilha na minha trilha * * * descartáveis no papel as emoções indeléveis
faço poesia porque a letargia do dia a dia                   me desconcerta * * * sou (l) * * * MELANCOLIA o olhar sobre o chão o passo errado v no coração mas não ao meu lado