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Mostrando postagens de janeiro, 2015
se o dia se configura em branco renitente é preciso colori-lo. q haja tinta suficiente! * * * trovões e o silêncio da madrugada. contradições q não dão em nada. * * * eu posso dizer o q tenho pra te dar mas a distância me impede de mais me entregar fico à espera da felicidade nesta cidade em q só encontro esquinas vazias e declino. nesta altura do campeonato jogo a bola para o mato e aguardo o juiz sinalizar o fim do jogo. e me sinto vencedor mesmo q a dor tenha feito parte da partida. * * * meu coração não quer tempestade mas, na interpelação, não tem outra realidade q não a tua presença meu abraço, tua diferença. * * * me sinto predisposto ao gosto * * *
dói o suficiente a distância já q povoa-se a mente  de fantasmas e  acumula-se o peito  de ânsia * * * cigarras na madrugada? uma outra olhada pela janela e reforço meu amor por ela. - o já dito e o já escrito e repetido. talvez fique o dito pelo não-dito e este olhar pela janela seja apenas uma sequela do intenso sentir. * * * já é noite e o silêncio é quebrado pelo ronco dos motores. já é noite e a solidão é invadida por horrores. * * *
chove. e a cidade se intumesce. faz dias q, ressequida, ela se recolhe, ferida. mas, tudo parece bem! ela não fenesce, e não há como. há queixas de todos os lados, desde a ordem mundial até a administração municipal todos são responsáveis pelos mesmos motivos hábeis de resolver esta situação. o cidadão, o administrador, o técnico, o sonhador. todos são responsáveis pelos mesmos motivos hábeis de resolver esta situação. há vidas lá fora precisando de água agora mas hoje é sábado, fica a decisão para segunda, ou não, quem sabe, terça ou quinta, quem sabe a taxação da água q salvaria uma multidão? e chove. * * * cumulus nimbus se acumulam e eu, no bus * * * como eu queria tua companhia! mesmo indireta ela seria perfeita.
CANTILENA domingo de saudades domingo de nova possibilidades domingo q tu não liga e não surpreende domingo (de) cantilena q reincide domingo (de) almoço em família domingo e o mundo é uma ilha domingo sem futebol domingo com sol domingo dia de bingo domingos como tantos domingos entre prantos e cantos * * * TELEFONE o q eu apreciaria, no momento se concretizaria em um “alô!” * * * aqui estou na madrugada sem eira nem beira na estrada das palavras q me conduzem ao inferno e ao céu. * * * falo comigo e também contigo quando escrevo. antevejo o perigo mas não (me) previno. mesmo quando opino, ainda assim me contenho. q porra é essa! saber coisas e calar a boca! sei q os q têm só querem saber dos que têm não querem saber de ninguém q não tem não querem saber de “alguém”. então, me calo. e minha poesia busca outros caminhos mas inv